Na semana passa, após alguns meses de investigações, a Polícia Civil desvendou um esquema de fraudes no sistema Rio Rotativo, que regula o estacionamento em áreas públicas do município do Rio. De acordo com a polícia, a quadrilha movimentava cerca de R$ 200 mil por semana com o esquema, que envolve falsificação de placas e de talões de estacionamento para vender mais tíquetes.

Os investigadores descobriram que a quadrilha fez várias adulterações no sistema. Uma prática corriqueira do grupo era falsificar placas de estacionamento do Rio Rotativo para aumentar o tempo de estacionamento no local. Por exemplo: a quadrilha vendia o tíquete com duas horas de validade mas, na verdade, o tíquete verdadeiro vale por 4 horas. Além disso, adulteravam placas para aumentar o tempo de estacionamento. Há locais que as placas marcam até às 23h quando, na verdade, deveria marcar até às 19h.

Com a fraude, a quadrilha obrigava os motoristas a adquirir mais tíquetes para manter os carros nas vagas do Rio Rotativo. As investigações levaram os policiais até um depósito em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde havia pelo menos 40 placas adulteradas, prontas para serem colocadas nas ruas, e mais de mil talões de estacionamento falsos. Segundo o delegado responsável pelas investigações,  por trás das fraudes estão dirigentes do Sindicato dos Operadores de Tráfego e Guardadores de Veículos do Brasil (Sindotguave).

Como se proteger:

Ficar atento ao prazo de validade do tíquete e ao horário permitido de parada são as dicas principais. Desconfie de prazos curtos nos bilhetes e longos períodos nas placas de estacionamento.

Observe a grafia dos tíquetes: em diversos bilhetes, a palavra tíquete aparece com a grafia em inglês ticket, o que segundo a polícia é um sinal da falsificação. Às vezes, a adulteração é ainda mais grosseira, modificando amadoramente os números nas placas para aumentar o horário de cobrança.

Fonte: G1

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