O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divulgou uma nova resolução que antecipa a implementação da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e) a partir de 1º de fevereiro de 2018. A nova resolução determina que o Detran de cada estado do país esteja apto para emitir a versão virtual da carteira de motorista a partir desta data.

O sistema já está em fase de desenvolvimento, e um projeto piloto acontece em Goiás a partir de setembro. Ainda não há definição se haverá ou não cobrança de taxa para obter o documento virtual, que será opcional. Na prática, a CNH digital vai ter o mesmo valor jurídico da CNH impressa, que continuará sendo emitida.

Como funciona:

O motorista poderá escolher a versão eletrônica ou a impressa. Mas para quem deseja a opção digital, será necessário baixar o aplicativo CNH-e pelas lojas virtuais Apple Store ou Google Play.Após baixar o aplicativo, o motorista terá que optar entre usar um certificado digital (pago), para fazer todo o processo pela internet, ou ir até um posto do Detran para se cadastrar e solicitar a CNH-e.

A CNH-e só poderá ser emitida para quem tem a nova versão impressa da CNH, com QR code. Um código específico para ser lido por aparelhos eletrônicos que existe nas carteiras de habilitação emitidas desde maio de 2017.

Benefícios

Segundo o Ministério das Cidades , a CHN-e é segura e há um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento, que poderá ser comprovada pela assinatura com certificado digital do emissor (Detrans) ou com a leitura do QRCode.

Para acessar o documento será sempre necessário digitar uma senha no aplicativo para abrir o documento. Mas isso não quer dizer que será preciso ter sinal de internet para acessar a CNH digital. De acordo com o Denatran, será necessária conexão com a internet somente no primeiro acesso, depois, a CNH estará disponível off-line.

Fonte: Auto Esporte

 

 

 

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